quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 de Setembro: Dia da Bibliodiversidade

Um dos objetos da bibliodiversidade é o livro e seu comportamento no mercado editorial. Uma de suas propostas é discutir alternativas para as diversas crises que o mercado editorial vem passando. Seja pela queda das vendas em razão de novas tecnologias, seja pelo enorme (e crescente) número de autores que se autopublicam, em virtude de um cardápio de opções no mercado.

Mas o que é Bibliodiversidade mesmo?

“Termo datado de 1990, é a diversidade cultural dos livros aplicada ao mundo dos livros e editoras”.

Alterações legislativas (lei de direitos autorais), estratégias comerciais, revisões contratuais, políticas públicas, todos as propostas sempre parecem válidas para, não apenas, corrigir as distorções que o mercado vem sofrendo, como também para democratizar a informação e o acesso aos livros e a novos autores e novos leitores. Aqui, Rodrigo Domit apresenta um interessante trabalho de conclusão de curso sobre o tema.

O desafio não é simples. Não se trata apenas de fazer livros circularem, mas equalizar espécies, fomentar acessos, respeitar culturas. Sim, não é leitura apenas o best seller mercadologicamente imbatível, como também a leitura que retrata a cultura, o costume a vivência de uma comunidade, qualquer que seja a sua temátia ou seu formato. Antes, muito antes do surgimento do termo bibliodiversidade, há o universo da diversidade cultural. E aquele, nada mais é, do que a aplicação deste entendimento no foco editorial. Não é à toa que um dos primeiros objetivos da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais é proteger e promover a diversidade das expressões culturais.

O Dia 21 de Setembro foi marcado como o Dia Mundial da Bibliodiversidade

E a nós, qual papel nos cabe nisso tudo?